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Apresentação

Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.







15 de jan. de 2013

OH, CUPIDO!


Acordei muito cedo hoje. Fui cutucada pela pontinha da flecha de Cupido que, irreverente e indiferente ao meu sono, exigiu um texto a respeito do amor, o doce amor.
Amor, o sublime estado de alma que nos torna detentores da pretensão de sermos a espécie animal superior às demais espécies. O amor mortal, humano, essencial.
Amor, aquela onda energética que vem não sei de onde, dá voltas na barriga, percorre a espinha, arrepia a pele e deixa a criatura com o sorriso bobo, o olhar brilhante, a respiração ofegante. Quase loucura.
Falo do amor romântico, iniciado à revelia de alguém incauto. Do amor persistente, latente, daquele amor que permanece em stand by a aguardar pacientemente a sua vez de subir ao palco de nossas vidas para fazer a sua sensacional apresentação.
Amor que tira o sono, que distrai o pensamento de assuntos cotidianos. Amor que tira a fome, eis um jeito bom de entrar em forma. Amor que causa suspiros, ais, uis, lágrimas, risos, algo que pode ser confundido com indícios de insanidade mental.
Amor que brota em versos, estrofes, acordes, cores em telas, cinzeladas em brutas pedras. Amor que tudo modifica, que renova, revigora e dá sentido à vida.
Acordei cutucada pela ponta da flecha de Cupido. Há tempos não nos encontrávamos. Acordei pensando no amor que nasce em meu peito e se transforma em letrinhas, em palavras.
Amor, a delícia que nos torna mais vivos, mais belos, que nos faz felizes. Sorte a dos flechados, dos alvos do deus do amor. Sorte de quem atravessa esta existência com o coração quente, pronto pra ser entregue a mais alguém. Sem amor a vida não faria sentido, não teria a menor graça.

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