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Sentei-me diante do computador e tentei lembrar: quando será que surgiu o primeiro fio de cabelo branco em minha cabeça? Lembrei! Eu tinha 25 anos de idade. Muito cedo a natureza decidiu ser malvada comigo. Corri pro salão do meu cabeleireiro quase aos prantos. Loira natural, fiz reflexos mais claros em minhas madeixas. Hoje somente recordo a cor original dos meus cabelos ao rever fotos antigas. Algumas vezes estive mais loira, outras vezes quase morena. Cabelos longos e lisos, cacheados, curtinhos ou repicados. Meu visual mudou diversas vezes.
Inventaram a tal da escova progressiva. Estica, puxa e lá está: cabelos mais lisos, ao menos durante algum tempo. Não arrisquei, meus cabelos são fininhos e já sofreram demais com o excesso de química.
Cheguei a uma conclusão: a cada mudança na minha vida, mudei meu penteado. Talvez, uma demonstração inconsciente de que mudei também. De loirinha que usava tranças aos 5 anos de idade a esta senhora que beira os 50 anos, uma longa trajetória. Quanto será que desembolsei em idas ao cabeleireiro, cremes, xampus, isso ao longo de toda a vida? Porém, economizar com a aparência não é o meu forte. Se puder, gasto pra valer, tudo em nome do meu sorriso feliz diante do espelho.
Pena que ainda não inventaram, ou comercializaram, alguma pílula mágica que elimine os fios brancos de nossas cabeças, pra sempre! Eu seria a primeira a experimentar.
Quando me perguntam qual é a cor dos meus cabelos, evito dizer que sou loira natural. Piadinhas maldosas sobre Tico e Teco, os dois neurônios em conflito nas cabecinhas aloiradas, prefiro dizer que meus cabelos são castanho-claros. Nem loira, nem morena, muito pelo contrário. Com idade pra ser vovó, afinal meu filho está com 23 anos de idade, perdi o medo de envelhecer. Com tantos recursos estéticos, o último problema que terei será com a minha aparência. O que vale mesmo é ter saúde, paz de espírito e sentir alegria de viver. E ir ao cabeleireiro regularmente, claro!
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
11 de out. de 2010
TANTA TINTA!
Sentei-me diante do computador e tentei lembrar: quando será que surgiu o primeiro fio de cabelo branco em minha cabeça? Lembrei! Eu tinha 25 anos de idade. Muito cedo a natureza decidiu ser malvada comigo. Corri pro salão do meu cabeleireiro quase aos prantos. Loira natural, fiz reflexos mais claros em minhas madeixas. Hoje somente recordo a cor original dos meus cabelos ao rever fotos antigas. Algumas vezes estive mais loira, outras vezes quase morena. Cabelos longos e lisos, cacheados, curtinhos ou repicados. Meu visual mudou diversas vezes.
Inventaram a tal da escova progressiva. Estica, puxa e lá está: cabelos mais lisos, ao menos durante algum tempo. Não arrisquei, meus cabelos são fininhos e já sofreram demais com o excesso de química.
Cheguei a uma conclusão: a cada mudança na minha vida, mudei meu penteado. Talvez, uma demonstração inconsciente de que mudei também. De loirinha que usava tranças aos 5 anos de idade a esta senhora que beira os 50 anos, uma longa trajetória. Quanto será que desembolsei em idas ao cabeleireiro, cremes, xampus, isso ao longo de toda a vida? Porém, economizar com a aparência não é o meu forte. Se puder, gasto pra valer, tudo em nome do meu sorriso feliz diante do espelho.
Pena que ainda não inventaram, ou comercializaram, alguma pílula mágica que elimine os fios brancos de nossas cabeças, pra sempre! Eu seria a primeira a experimentar.
Quando me perguntam qual é a cor dos meus cabelos, evito dizer que sou loira natural. Piadinhas maldosas sobre Tico e Teco, os dois neurônios em conflito nas cabecinhas aloiradas, prefiro dizer que meus cabelos são castanho-claros. Nem loira, nem morena, muito pelo contrário. Com idade pra ser vovó, afinal meu filho está com 23 anos de idade, perdi o medo de envelhecer. Com tantos recursos estéticos, o último problema que terei será com a minha aparência. O que vale mesmo é ter saúde, paz de espírito e sentir alegria de viver. E ir ao cabeleireiro regularmente, claro!
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