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Começo esta crônica sentada na sala. O sol quente anuncia outra bela manhã de verão. Feriado na cidade de São Paulo, agitada, feia e linda, elegante e desalinhada, problemática e deliciosa. Tantas contradições! Típica aquariana.
Escrever um texto parece um pouco com uma gestação. No primeiro momento, quando sabemos que um filho virá ao mundo, tentamos imaginar se será menino ou menina, se vai ser parecido com o pai ou com a mãe. Esta deveria ser uma homenagem à cidade de São Paulo. Porém hoje, dia 25 de janeiro, confesso que me apaixonei profundamente por quase uma dúzia de pessoas e todas ao mesmo tempo. Têm idades, sexos, características físicas diversas. Pertencem à mesma família. Apaixonar-se é algo grandioso, vai além do amor romântico. Apaixonar-se é coisa séria.
Quando conheci meu “Divo Latívio”, pouco a pouco escutei histórias sobre sua família. Seus irmãos, cunhados, seus pais, sobrinhos e todos os que povoam seu dia-a-dia. No dia em que os conheci pessoalmente eu me senti novamente em casa. Tantos anos feito um grãozinho de feijão que caiu do pote! E eis que eu estava entre pessoas que praticamente não conheço, mas o laço de afeto começou a apertar de modo tão estreito e forte que, confesso, em poucas semanas eu já os considerei parte da minha família.
Hoje o aniversário de São Paulo divide o palco iluminado com outro aniversário. Completar bodas de prata é algo bonito, sinal de superação de obstáculos e prova de amor verdadeiro. Meu aniversário também se aproxima e o meu presente, neste cenário comemorativo, é essa família que me acolheu nesta fase da minha vida, quando eu muito precisava de colo, afeto, lanchinho da tarde, palavras, risos e todo o burburinho familiar que silenciou-se há alguns anos em minha vida.
A você, São Paulo, parabéns e obrigada por ter acolhido meus avós nordestinos e europeus. A vocês dois, belo casal que completa essas bodas prateadas, o meu amor e respeito. PARABÉNS! Que Divo não “me leia”, mas essa é a minha meta. Que Deus nos abençôe a todos e proteja. Amém.
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
25 de jan. de 2011
AMOR MAIOR
Começo esta crônica sentada na sala. O sol quente anuncia outra bela manhã de verão. Feriado na cidade de São Paulo, agitada, feia e linda, elegante e desalinhada, problemática e deliciosa. Tantas contradições! Típica aquariana.
Escrever um texto parece um pouco com uma gestação. No primeiro momento, quando sabemos que um filho virá ao mundo, tentamos imaginar se será menino ou menina, se vai ser parecido com o pai ou com a mãe. Esta deveria ser uma homenagem à cidade de São Paulo. Porém hoje, dia 25 de janeiro, confesso que me apaixonei profundamente por quase uma dúzia de pessoas e todas ao mesmo tempo. Têm idades, sexos, características físicas diversas. Pertencem à mesma família. Apaixonar-se é algo grandioso, vai além do amor romântico. Apaixonar-se é coisa séria.
Quando conheci meu “Divo Latívio”, pouco a pouco escutei histórias sobre sua família. Seus irmãos, cunhados, seus pais, sobrinhos e todos os que povoam seu dia-a-dia. No dia em que os conheci pessoalmente eu me senti novamente em casa. Tantos anos feito um grãozinho de feijão que caiu do pote! E eis que eu estava entre pessoas que praticamente não conheço, mas o laço de afeto começou a apertar de modo tão estreito e forte que, confesso, em poucas semanas eu já os considerei parte da minha família.
Hoje o aniversário de São Paulo divide o palco iluminado com outro aniversário. Completar bodas de prata é algo bonito, sinal de superação de obstáculos e prova de amor verdadeiro. Meu aniversário também se aproxima e o meu presente, neste cenário comemorativo, é essa família que me acolheu nesta fase da minha vida, quando eu muito precisava de colo, afeto, lanchinho da tarde, palavras, risos e todo o burburinho familiar que silenciou-se há alguns anos em minha vida.
A você, São Paulo, parabéns e obrigada por ter acolhido meus avós nordestinos e europeus. A vocês dois, belo casal que completa essas bodas prateadas, o meu amor e respeito. PARABÉNS! Que Divo não “me leia”, mas essa é a minha meta. Que Deus nos abençôe a todos e proteja. Amém.
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