Li algo mais ou menos assim: “não evite aquilo o que lhe faz
bem, assuma!”.
Diversas situações passaram por minha cabeça, mas a
principal foi o amor. Tanta gente evita o amor, ou não o encara frente a frente,
não mergulha sem medir a profundidade do oceano.
A nossa existência aqui nesta vida, neste plano, é muito
rápida, breve. Raro e belo encontrar um ser que nos entregue o que existe de
mais puro e sublime, o amor. Essa devoção, dedicação, merece mais do que
indiferença, relutância, mais do que a displicência de quem encara sentimentos
nobres como jogo, ou brinquedo. Amar é a finalidade do existir.
Ir fundo no sentimento e permitir que o amor flua, sem
diminuir a velocidade, sem cálculos matemáticos. Amor não rima com razão, amor
é calor e emoção. Quem ama e é correspondido vive a mais bela edificação de sua
vida, algo raro e magnífico.
Amor não rima com brincadeira, amor não é passatempo. Quem
evita se envolver se joga nos braços da solidão e a conta, mais dia, menos dia,
virá em forma de arrependimento, de tristeza ao enxergar-se oco, vazio,
irremediavelmente ímpar. Medo de amar é a mais funda e sofrida negação da vida.
Amar requer a mais deliciosa falta de juízo. Sem
conveniência social, sem jogar pra torcida, sem se importar com o que vão dizer
“lá em casa”. Amar, sabendo que amanhã haverá muito mais a vivenciar desse
amor. Amar sem temer repetir erros do passado, cometidos ao lado de “outras
gentes”. Amar sem medo de se ferir. Amar
e viver, do jeito mais simples e bom de ser. Amar e assumir esse amor. Amar!
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