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Encontrar alguém e começar a namorar é algo maravilhoso. Depois da primeira fase de beijinhos e muitas descobertas sensacionais, passamos pra segunda etapa: apresentar o par aos amigos e parentes. Pronto! É nessa hora que o caldo pode entornar.
Quem tem 20 anos de idade, costuma estar com a quilometragem zerada. Pouco ou nada namorou, não costuma ter filhos, nem ex, quase não tem passado amoroso. Já os mais velhos têm história pra contar. Já foram casados – há os que foram casados várias vezes –, alguns têm filhos.
Não é raro ouvirmos de pessoas próximas os seguintes palpites infelizes: cuidado, você já quebrou a cara: com tanta gente no mundo, pra quê escolher apenas um (a); agora troque aquela de 40, 50, por duas de 20!; é cedo demais, tente ficar sozinho(a) mais tempo.
É nesse momento que lembro que, quando tenho sede, sou eu quem bebe água e não os palpiteiros de plantão. E é assim que eu sugiro que você, que está passando por isso, também pense. Reflita: se você está sozinho(a) é porque algo triste aconteceu em sua vida. Pode ter sido uma separação, por exemplo. Você tem a chance agora de ser feliz novamente, não importa se sua família, se seus amigos vão inicialmente se opor, fazer força contrária. Eles têm que engolir, afinal você é o(a) dono(a) do seu nariz.
Acho que é preconceito vetar alguém, deixar de admitir um(a) novo(a) cunhado(a), genro, nora, só pra atender aos caprichos de sua ( falsa) moralidade. Não basta ter visto o irmão, irmã, filho ou filha, sofrendo com o final de um namoro ou casamento? É preciso ainda esperar que ele(a) cumpra um longo período de solidão? Isso é punir alguém, fazer dele(a) o paradigma do fracasso. Depois, quando termina o almoço do domingo, que você compareceu sem levar o(a) novo(a) namorado(a), você volta pra sua casa e todos dizem: - ai, coitadinho(a)! ficou sozinho(a)! E as mamães repetem incansavelmente: estou tão preocupada com ele(a)!
Pois o conselho de Diva Latívia é que você assuma o seu namoro. Ainda que as opiniões sejam variadas, que falem algo desagradável, que torçam o nariz pro seu par. Enfrente isso, porque namoro não assumido é algo equivalente ao que fazem alguns jovens: é ficar. E ficar não requer esperança de futuro, ficar é algo de momento, quem fica não tem compromisso, nem precisa esperar ou oferecer fidelidade.
Seja firme, seja forte e enfrente tudo, porque o amor é assim: pra quem é corajoso, pra quem não se esconde e, muito menos, larga a mão do ser amado pra ir comer frango na casa da mãe, viajar pra casa do parente no feriado ou passar datas especiais fazendo de conta que é sozinho(a).
Não se deve tratar o(a) amado(a) como se ela fosse a Jeannie, do seriado Jeannie É Um Gênio. Lembra-se? O Major Nelson trancava a Jeannie dentro de uma garrafa quando surgia uma visita. Ela era a grande companheira, a alegria de viver do cara, mas ele não se dava conta disso e a escondia de quase todos. Engraçado no seriado antigo, triste na vida real. Destampe sua garrafa, apresente o(a) namorado(a) aos amigos e, principalmente, à sua família. Na pior hipótese, não gostarão dele(a). Problema deles. Quem tem que ser feliz é você, afinal as lágrimas de solidão quem chorou foi você e não eles. É a minha opinião!
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
3 de out. de 2010
NAMORO NOVO
Encontrar alguém e começar a namorar é algo maravilhoso. Depois da primeira fase de beijinhos e muitas descobertas sensacionais, passamos pra segunda etapa: apresentar o par aos amigos e parentes. Pronto! É nessa hora que o caldo pode entornar.
Quem tem 20 anos de idade, costuma estar com a quilometragem zerada. Pouco ou nada namorou, não costuma ter filhos, nem ex, quase não tem passado amoroso. Já os mais velhos têm história pra contar. Já foram casados – há os que foram casados várias vezes –, alguns têm filhos.
Não é raro ouvirmos de pessoas próximas os seguintes palpites infelizes: cuidado, você já quebrou a cara: com tanta gente no mundo, pra quê escolher apenas um (a); agora troque aquela de 40, 50, por duas de 20!; é cedo demais, tente ficar sozinho(a) mais tempo.
É nesse momento que lembro que, quando tenho sede, sou eu quem bebe água e não os palpiteiros de plantão. E é assim que eu sugiro que você, que está passando por isso, também pense. Reflita: se você está sozinho(a) é porque algo triste aconteceu em sua vida. Pode ter sido uma separação, por exemplo. Você tem a chance agora de ser feliz novamente, não importa se sua família, se seus amigos vão inicialmente se opor, fazer força contrária. Eles têm que engolir, afinal você é o(a) dono(a) do seu nariz.
Acho que é preconceito vetar alguém, deixar de admitir um(a) novo(a) cunhado(a), genro, nora, só pra atender aos caprichos de sua ( falsa) moralidade. Não basta ter visto o irmão, irmã, filho ou filha, sofrendo com o final de um namoro ou casamento? É preciso ainda esperar que ele(a) cumpra um longo período de solidão? Isso é punir alguém, fazer dele(a) o paradigma do fracasso. Depois, quando termina o almoço do domingo, que você compareceu sem levar o(a) novo(a) namorado(a), você volta pra sua casa e todos dizem: - ai, coitadinho(a)! ficou sozinho(a)! E as mamães repetem incansavelmente: estou tão preocupada com ele(a)!
Pois o conselho de Diva Latívia é que você assuma o seu namoro. Ainda que as opiniões sejam variadas, que falem algo desagradável, que torçam o nariz pro seu par. Enfrente isso, porque namoro não assumido é algo equivalente ao que fazem alguns jovens: é ficar. E ficar não requer esperança de futuro, ficar é algo de momento, quem fica não tem compromisso, nem precisa esperar ou oferecer fidelidade.
Seja firme, seja forte e enfrente tudo, porque o amor é assim: pra quem é corajoso, pra quem não se esconde e, muito menos, larga a mão do ser amado pra ir comer frango na casa da mãe, viajar pra casa do parente no feriado ou passar datas especiais fazendo de conta que é sozinho(a).
Não se deve tratar o(a) amado(a) como se ela fosse a Jeannie, do seriado Jeannie É Um Gênio. Lembra-se? O Major Nelson trancava a Jeannie dentro de uma garrafa quando surgia uma visita. Ela era a grande companheira, a alegria de viver do cara, mas ele não se dava conta disso e a escondia de quase todos. Engraçado no seriado antigo, triste na vida real. Destampe sua garrafa, apresente o(a) namorado(a) aos amigos e, principalmente, à sua família. Na pior hipótese, não gostarão dele(a). Problema deles. Quem tem que ser feliz é você, afinal as lágrimas de solidão quem chorou foi você e não eles. É a minha opinião!
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6 comentários:
Oi tudo bem?Gostei do blog...muito bom fazer o que gostamos...se puder passa pelo meu deixa um comentario e o link do seu...e é claro sua fótinha no painel de seguidores..´.vai ser um prazer...até mais que o SENHOR te abençoe...
Olá, Silas!
Obrigada pelo comentário. Também seguirei o seu blog. Fique com Deus!
Perfeito!!!!
De qualquer temos que assumir...
Beijos
Mas assumir é algo raro... raro... raro...
Adorei o que vc escreveu. É exatamente por isso que passo agora e estou assumindo um namoro depois de ter terminado um casamento e ter ficado seis meses só. Quem tem que achar cedo ou não somos nós mesmas. Obrigada e seja feliz.!
Iracema,
Seja bem-vinda! O mais sólido e feliz investimento que fazemos na vida é o AMOR. Vá em frente, com muita coragem, acreditando em si e no seu coração. Boa sorte no seu relacionamento, que o futuro que a espera seja muito feliz. Volte sempre!
Um beijo,
Cláu
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