Quando escutei o chorinho daquele que tinha acabado de sair do
melhor lugarzinho do mundo ( o meu útero), eu me senti gigante! Eu, mãe! Grandiosa sensação! Eu, mãe de um sujeitinho
que pesava 3,100kg e que parecia impaciente, parecia querer depressa conhecer
aquela que tanto o mimou e ninou durante a gestação, ao acariciar a barriga e a
chamá-lo por seu futuro nome: Gabriel. Longos nove meses de espera e ali estava
ele, em meus braços. Parecia me reconhecer, tocou meu rosto, segurou meus
lábios e olhou fixo dentro dos meus olhos. Ficou ali selado o mais puro,
perfeito e infinito de todos os amores que vivenciei neste mundo: eu, mãe do
Gabriel.
A vida passa, o mundo dá suas voltas. Impossível controlar o
destino, impossível deter o crescimento de uma criança. De garotinho a
adolescente, de adolescente a adulto. O tempo correu ligeiro, virou suas
páginas. Meu menino é um belo homem. Menino, pra mim sempre um menino que tento
proteger com o mesmo calor que o embalou
ainda recém-nascido, protegido junto ao meu peito. Mãe, eu mãe!
A vida é uma espiral sem fim. Eu, mãe e filha. Eu, mãe e
neta. A saudade sem alívio, a ausência de minha mãe, de minha avó. O céu
estrelado e meu olhar a buscá-las no firmamento. Missão sublime, a maior honra
que um ser pode receber nesta existência: ser mãe! E eu, mãe, tudo o que peço
neste dia é que meu menino sempre volte pros meus braços e que no meu abraço
ele, um homem dono de seu nariz, volte a
ser criança. Saudade dos abraços de minha mãe, de minha avó, saudade de ser
menina. Mãe!
Desejo a todas as Mães a alegria de ter seus meninos e meninas em seus abraços: MÃES! Parabéns
pelo seu dia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário