O dia amanheceu friozinho e chuvoso na cidade de São Paulo.
Sexta-feira que convida a um final de dia em casa, enroladinha no abraço de
alguém querido, ou sozinha, mas bem acompanhada da novela Salve Jorge, em seu
último capítulo.
Sei que muita gente se recusa a assistir às telenovelas, não
apreciam essas tramas e declaram que telenovela “emburrece” e não é arte.
Discussão a respeito desse tema à parte, eu assisto às telenovelas sempre que
encontro um tempinho. Difícil deparar-me alguém que não oculte sua espiadinha
nas novelas, tem gente que age como fosse candidato à Academia Brasileira de
Letras, cultíssimo e avesso à estória que rolou na Turquia. No salão da minha
cabeleireira posso revelar esse meu prazer televisivo e descobrir o que
aconteceu no capítulo de ontem, que não pude assistir. O povo gosta da novela e eu também!
Salve Jorge não é minha novela preferida, mas o tema da
novela é excelente. Tantos jovens caem na armadilha de criminosos ligados ao
tráfico humano! Todo alerta, toda denúncia salva vidas. Tenho a personagem que
mais gosto na novela, interpretada pela atriz Giovanna Antonelli, a delegada Helô, com quem me identifiquei, quem me conhece
sabe o porquê. Dizem que, parece, copiaram meu jeito, meu estilo e criaram a
Helô. Acho divertido e, lá no fundo, me identifiquei com a tal delegada e seu
jeito firme e desajeitado, tudo ao mesmo tempo.
Hoje a noite friazinha paulistana promete vinho, queijo e
Salve Jorge. A novela imita a vida, a arte imita a vida e eu, com uma tacinha
de vinho e uma mantinha de lã não perderei esse último capítulo por nada. Salve
Jorge!
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