Aquele trecho do livro a fez suspirar resignada: “Finitos e
breves perdemos oportunidades raras na vida, como se fôssemos eternos e o tempo
que resta beijasse o infinito. Amar é raro, a melhor experiência da vida. Amar
e ser amado, a mais perfeita das coincidências. Não desperdice o amor de sua
vida, porque a vida passa e um dia tudo termina”.
Ela fechou o livro, recostou-se no travesseiro, puxou o
edredom na tentativa de se aquecer. Quem dera o amor a compreendesse, lesse
suas linhas, seus pensamentos, quem dera o amor voltasse e a salvasse do
turbilhão de tristeza que a cercava. Adormeceu com o livro caído ao seu lado, a
luz do abajur acesa.
Nos sonhos o amor é
infinito e eterno, nos sonhos o amor não morre jamais.
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