
Você acompanha minhas histórias e estórias. Talvez, acompanhe minha história desde a infância. Você pode me ver diariamente, pessoalmente. Talvez, seja anônimo, seja meu leitor.
Já pedi preces, já escrevi desabafos. Os textos estão chegando aos borbotões, é minha forma de extravazar, de rir de mim ou de chorar.
Meu irmão, Flávio, está novamente no hospital. A doença teima em maltratá-lo, mas há tratamento, há medicação pra dor, há recursos médicos diversos. A dor... Essa dor dói muito em mim! Não compreendo, por que não posso, mais esta vez, compartilhar o que ele sente, ainda que seja fisicamente? Queria tanto dividir com ele o medo, a dúvida, ir em seu lugar pra mesa de cirurgia. Livrá-lo disso, a qualquer custo! Substituí-lo no pior momento.
Mais que quatro irmãos, somos o guardião um do outro. Desde muito pequenos precisou ser assim, nós aprendemos a nos proteger. A vida de um está ligada à vida do outro, isso vai muito além da fraternidade. Se um sofre, o outro sofre, a dor física chega a doer em mim também! Dói!
Enquanto isso, os textos não param de brotar, feito um rio que desagua no mar, não posso contê-los! Compensação, desabafo.
Hoje não estou nada bem. O fio da meada escapou entre meus dedos, perdeu-se no teclado do computador. Estou na mesa de cirurgia, isso pra me livrar da dor. Ao lado do Flávio, preciso da cura pra viver e ser feliz novamente.
Maninho, querido, minha vida em seu corpinho. Deus, amado, cure meu irmão!
2 comentários:
Diva, que seu irmão esteja nas mãos do Senhor!
Deus cuida quando nós mesmo quando queremos muito, não podemos fazer.
Obrigada, Kellynha.
Beijo
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