
Quisera que os amores durassem pra sempre, fossem perenes e guardassem consigo o calor do sol, eternamente.
Quisera não mirar a tristeza em outro olhar, não ouvir incertezas, não ler reticências.
Quisera ter as palavras certas, gravadas em gestos e fortalecidas em esperança.
Quisera planejar os dias, sem contar nos dedos que sempre é tempo demais.
Quisera ter a juventude de outrora, os sonhos passados a limpo, em dueto, passo a passo.
Quisera ser amada, na justa medida do amor maior, de peito aberto, sem medo.
Quisera ser futuro, não somente ser alento, ser momento.
Quisera o aroma das primeiras flores, voar nas asas de um anjo, ter de volta os sonhos que agora se tornam delírios nos versos meus.
Há textos e também poesias que escrevo que, conforme o tempo passa, conforme a vida delineia meu destino, voltam a fazer sentido no meu instante. Eis Quisera... Ah, quisera...
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