Eu aqui, paralisada feito um poste. Eis que telefonou pra mim uma amiga de muitos e muitos anos. Tânia leu meu último post e correu para tentar me socorrer.Conciliadora, sempre amiga, escutou um breve desabafo. Nada além do que já está aqui escrito em MEU QUERIDO DIÁRIO.
São anos de amizade. Nós duas nos conhecemos bem. Ela sabe meu drama inteiro, do dia em que meu pai faleceu à doença e morte de minha mãe. Do meu irmão mais novo, deficiente, ao outro irmão que está com câncer. Quando me divorciei viu o quanto sofri. Acompanhou algumas tentativas vãs que fiz para refazer minha vida afetiva. E ela torce por Divo Latívio, mas de modo especial, ela torce pela minha felicidade e por mim.
Em nossa conversa surgiu um tema e a ideia para uma nova crônica. Nós, mulheres, somos independentes. Para colocar um pouco de docilidade na vida, fazemos de conta que contos de fadas são reais. Fingimos que temos ao nosso lado um lindo príncipe. Nosso lar transforma-se em castelo. E nada poderá interromper o tal do final feliz. Mas, é um faz de conta. Na realidade, mulher nenhuma precisa de homem nenhum. Até mesmo para termos filhos, de verdade, não precisamos deles. Há os bancos de esperma! Não precisamos deles para dar à luz, para criar um filho, para ter uma casa, emprego, patrimônio, prazer sexual. Nada! Porém, para ter sonhos tão doces quanto aqueles da padaria, nós criamos o faz-de-conta, que infelizmente costuma terminar sem o final feliz.
Homens são naturalmente imaturos. Minha mãe, poço de sabedoria, dizia que um homem para amadurecer é preciso embrulhá-lo em jornal. O problema é que, uma vez assim embrulhado, depressa ele apodrecerá. Pior que isso, continuará verde. Já a mulher, nasce com a força natural de quem irá ser autossuficiente ( essa foi corrigida pelo Word, achei horrível a grafia). Mulheres macho pra caramba, nós somos mais fortes em quase todos os sentidos. Podemos cuidar de vários assuntos ao mesmo tempo, administrar o lar, cuidar dos filhos, dos netos, enteados, filhos dos amigos, sei lá de quantos mais, amparar quem está doente, estar linda e cheirosa, trabalhar e estudar, isso tudo ao mesmo tempo. E eles? Ah, um dia de trabalho já os mata, literalmente. Pra combater tamanho esgotamento, eles jogam futebol com os amigos. Vão tomar umas e outras e falar de: carro, futebol e mulher. Não necessariamente nessa ordem, afinal eles não têm lógica mesmo. Ao invés de futebol, pode ser outra coisa, um hobby qualquer. Normalmente esse hobby tem ao seu redor o mesmo trio: carro, futebol e mulher. Eureka! Eles possuem 3 neurônios. Um na cabeça, um no pé e o outro no meio do caminho.
Não, leitor. Não sou feminista. Nem de longe sou assim. Adoro os homens, especialmente adoro George Clooney! Mas, é fato. Um homem inteirinho não vale um fio de cabelo de uma mulher. Quanto mais machão for o sujeito, mais fraco ele é. Dependente, carente, babão e bobão.
E nós, que não precisamos deles pra nada mesmo, queremos essa criatura para realizar nosso ideal romântico de felicidade. Os brutos amam? Às vezes sim, mas a dor de cabeça é tanta que, pra associar-se a um ser do sexo masculino é preciso ter a paciência de uma santinha e a astúcia de uma aranha prestes a capturar a mosca em sua teia. Quem é santinha aí levante a mão! Tem que ser mais falsa que uísque paraguaio e fazer-se de cega, surda e muda. Ser meio gueixa, ainda que por puro fingimento. Nem todas conseguem, eu mesma sou mais macho que muito homem e acabo mandando o dito cujo pra algum lugar bem feio, isso quando me canso da palhaçada toda.
Moral da história: homem é bicho burro, que gosta de ser enganado! Pra lidar com eles basta ser falsa, dissimulada. Falar mansinho, coisinhas bonitinhas, fingir que acha lindo assistir luta livre na TV, vê-lo em estado semivegetativo com o controle remoto do televisor, trocando os canais mecanicamente. Que não dá a mínima pro xixi derramado no pé do vaso sanitário, pra tampa do vaso levantada onde você quase entalou o traseiro quando foi sentar-se e, pior, no molhado. Que aquele olhar malicioso pra outro ser do sexo feminino que passou não foi por você observado. E que os amigos bebuns do final de semana são mesmo grandes amigos dele. Finja que tudo isso é o sétimo céu e terá, além de um burro, um cãozinho fiel abanando o rabinho ao seu lado. Afinal, se ele for contrariado você escutará a mesma frase que todas sempre escutamos: VOCÊ ESTÁ LOUCA!
Sou péssima adestradora, não consigo fingir compreensão e paciência. Detesto burrice e prefiro alguém sem coleira, que não se comporte como um cachorrinho! Creio, está pronta a minha tese que expõe as razões do meu sucessivo fracasso amoroso. Todos burros e eu devo ter nas veias sangue de Maria Bonita, famosa cangaceira.
Não se ensina truque novo pra cavalo velho. Porém, deixo assim mesmo o meu conselho para os meninos meus leitores: prefiram uma mulher autêntica e aprendam a lidar com o universo feminino. Andamos fartas das mesmices masculinas. Em breve, vocês terminarão encalhados em prateleiras empoeiradas. Desatolados em promoções-relâmpago, ao estilo:" leve este que joga futebol com os amigos e ganhe esse outro que apenas assiste TV em casa, de brinde segue um controle-remoto". Somente as loucas furiosas poderão interessar-se, as normais passarão direto, ou os apalparão para certificar-se do quanto estão verdinhos. Em seguida partirão sem olhar pra trás, independentes e indiferentes ao seu penar.
E creiam, ainda assim, há dias em que escrevo poesias!
São anos de amizade. Nós duas nos conhecemos bem. Ela sabe meu drama inteiro, do dia em que meu pai faleceu à doença e morte de minha mãe. Do meu irmão mais novo, deficiente, ao outro irmão que está com câncer. Quando me divorciei viu o quanto sofri. Acompanhou algumas tentativas vãs que fiz para refazer minha vida afetiva. E ela torce por Divo Latívio, mas de modo especial, ela torce pela minha felicidade e por mim.
Em nossa conversa surgiu um tema e a ideia para uma nova crônica. Nós, mulheres, somos independentes. Para colocar um pouco de docilidade na vida, fazemos de conta que contos de fadas são reais. Fingimos que temos ao nosso lado um lindo príncipe. Nosso lar transforma-se em castelo. E nada poderá interromper o tal do final feliz. Mas, é um faz de conta. Na realidade, mulher nenhuma precisa de homem nenhum. Até mesmo para termos filhos, de verdade, não precisamos deles. Há os bancos de esperma! Não precisamos deles para dar à luz, para criar um filho, para ter uma casa, emprego, patrimônio, prazer sexual. Nada! Porém, para ter sonhos tão doces quanto aqueles da padaria, nós criamos o faz-de-conta, que infelizmente costuma terminar sem o final feliz.
Homens são naturalmente imaturos. Minha mãe, poço de sabedoria, dizia que um homem para amadurecer é preciso embrulhá-lo em jornal. O problema é que, uma vez assim embrulhado, depressa ele apodrecerá. Pior que isso, continuará verde. Já a mulher, nasce com a força natural de quem irá ser autossuficiente ( essa foi corrigida pelo Word, achei horrível a grafia). Mulheres macho pra caramba, nós somos mais fortes em quase todos os sentidos. Podemos cuidar de vários assuntos ao mesmo tempo, administrar o lar, cuidar dos filhos, dos netos, enteados, filhos dos amigos, sei lá de quantos mais, amparar quem está doente, estar linda e cheirosa, trabalhar e estudar, isso tudo ao mesmo tempo. E eles? Ah, um dia de trabalho já os mata, literalmente. Pra combater tamanho esgotamento, eles jogam futebol com os amigos. Vão tomar umas e outras e falar de: carro, futebol e mulher. Não necessariamente nessa ordem, afinal eles não têm lógica mesmo. Ao invés de futebol, pode ser outra coisa, um hobby qualquer. Normalmente esse hobby tem ao seu redor o mesmo trio: carro, futebol e mulher. Eureka! Eles possuem 3 neurônios. Um na cabeça, um no pé e o outro no meio do caminho.
Não, leitor. Não sou feminista. Nem de longe sou assim. Adoro os homens, especialmente adoro George Clooney! Mas, é fato. Um homem inteirinho não vale um fio de cabelo de uma mulher. Quanto mais machão for o sujeito, mais fraco ele é. Dependente, carente, babão e bobão.
E nós, que não precisamos deles pra nada mesmo, queremos essa criatura para realizar nosso ideal romântico de felicidade. Os brutos amam? Às vezes sim, mas a dor de cabeça é tanta que, pra associar-se a um ser do sexo masculino é preciso ter a paciência de uma santinha e a astúcia de uma aranha prestes a capturar a mosca em sua teia. Quem é santinha aí levante a mão! Tem que ser mais falsa que uísque paraguaio e fazer-se de cega, surda e muda. Ser meio gueixa, ainda que por puro fingimento. Nem todas conseguem, eu mesma sou mais macho que muito homem e acabo mandando o dito cujo pra algum lugar bem feio, isso quando me canso da palhaçada toda.
Moral da história: homem é bicho burro, que gosta de ser enganado! Pra lidar com eles basta ser falsa, dissimulada. Falar mansinho, coisinhas bonitinhas, fingir que acha lindo assistir luta livre na TV, vê-lo em estado semivegetativo com o controle remoto do televisor, trocando os canais mecanicamente. Que não dá a mínima pro xixi derramado no pé do vaso sanitário, pra tampa do vaso levantada onde você quase entalou o traseiro quando foi sentar-se e, pior, no molhado. Que aquele olhar malicioso pra outro ser do sexo feminino que passou não foi por você observado. E que os amigos bebuns do final de semana são mesmo grandes amigos dele. Finja que tudo isso é o sétimo céu e terá, além de um burro, um cãozinho fiel abanando o rabinho ao seu lado. Afinal, se ele for contrariado você escutará a mesma frase que todas sempre escutamos: VOCÊ ESTÁ LOUCA!
Sou péssima adestradora, não consigo fingir compreensão e paciência. Detesto burrice e prefiro alguém sem coleira, que não se comporte como um cachorrinho! Creio, está pronta a minha tese que expõe as razões do meu sucessivo fracasso amoroso. Todos burros e eu devo ter nas veias sangue de Maria Bonita, famosa cangaceira.
Não se ensina truque novo pra cavalo velho. Porém, deixo assim mesmo o meu conselho para os meninos meus leitores: prefiram uma mulher autêntica e aprendam a lidar com o universo feminino. Andamos fartas das mesmices masculinas. Em breve, vocês terminarão encalhados em prateleiras empoeiradas. Desatolados em promoções-relâmpago, ao estilo:" leve este que joga futebol com os amigos e ganhe esse outro que apenas assiste TV em casa, de brinde segue um controle-remoto". Somente as loucas furiosas poderão interessar-se, as normais passarão direto, ou os apalparão para certificar-se do quanto estão verdinhos. Em seguida partirão sem olhar pra trás, independentes e indiferentes ao seu penar.
E creiam, ainda assim, há dias em que escrevo poesias!
2 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tu é mesmo Díva!
A mulherada tá mesmo por cima. Vc tem toda razão, só tomemos cuidado para não deixarmos transparecer tudo isso ai, é meio assustador e podemos acoar os bichinhos...rsrs Ah, adorei a teoria e a localização dos três neurônios, sensacional...rs
beijos Diva!
Glenda, eles que se cuidem...rssss
Bjs, obrigada pelo comentário.
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