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Essa coisa de amor, essa coisa de paixão. Ainda haverei de entender isso, mas eles não entendiam disso não! Cada vez que eles dois se encontravam, isso de tempos em tempos, parecia que o mundo parava de girar e toda a luz do sol focava neles. A tal da cotovia, aquela do Romeu e da Julieta, assobiava era pra eles. Feitos um pro outro. E quem não gostaria de ter um par perfeito? Eles dois eram exatamente assim: perfeitos, mas teimavam em permanecer ímpares. Ou meio assim.
Um dia ela chegou em casa se achando um lixo. Nem adiantava pensar em reciclagem, ela estava se sentindo um lixo sem aproveitamento. Irreciclável, por assim dizer. Tirou os sapatos, as meias. Abriu uma garrafa de vinho. Isso às 3 horas da tarde, sozinha, sem companhia. Ligou o rádio em uma estação de música dos anos 80. A cada gole de vinho, brindava ao amor insatisfeito. Naquele dia ela estava do avesso, daria tudo por um daqueles beijo de aeroporto, que só mesmo ele sabia dar.
A história do beijo de aeroporto vem dos filmes de Hollywood. Aqueles beijos na boca, de tirar o fôlego. Beijo de novela. Ele sabia beijar como ninguém, suas bocas se encaixavam do jeito certo, com o sabor ideal, tudo feito sob medida, um pro outro.
Ela secou a garrafa. Nem estava tão bêbada assim, mas resolveu telefonar pra ele. Perguntou sobre o dia, perguntou sobre coisas frugais. Faltou dizer que o amava tanto que, se pudesse, entraria pelo telefone, descalça e tontinha de tudo.
Quando desligou o telefone, estava sentada em alguma nuvem. A voz de seu amado ecoando em seus ouvidos, o coração batendo descompassado. Resolveu tomar um banho, água quase fria, queria tirar da pele o sentimento incontrolável por ele. Deixou a água escorrer pelo corpo, pra passar a tonteira, pra voltar pra realidade. O resto do dia sonhando. Sonhando com ele.
Amor de verdade é assim, não adianta tentar fugir dele. O amor fica.
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
22 de nov. de 2011
QUANDO A GENTE AMA, ISSO É PRA SEMPRE!
Essa coisa de amor, essa coisa de paixão. Ainda haverei de entender isso, mas eles não entendiam disso não! Cada vez que eles dois se encontravam, isso de tempos em tempos, parecia que o mundo parava de girar e toda a luz do sol focava neles. A tal da cotovia, aquela do Romeu e da Julieta, assobiava era pra eles. Feitos um pro outro. E quem não gostaria de ter um par perfeito? Eles dois eram exatamente assim: perfeitos, mas teimavam em permanecer ímpares. Ou meio assim.
Um dia ela chegou em casa se achando um lixo. Nem adiantava pensar em reciclagem, ela estava se sentindo um lixo sem aproveitamento. Irreciclável, por assim dizer. Tirou os sapatos, as meias. Abriu uma garrafa de vinho. Isso às 3 horas da tarde, sozinha, sem companhia. Ligou o rádio em uma estação de música dos anos 80. A cada gole de vinho, brindava ao amor insatisfeito. Naquele dia ela estava do avesso, daria tudo por um daqueles beijo de aeroporto, que só mesmo ele sabia dar.
A história do beijo de aeroporto vem dos filmes de Hollywood. Aqueles beijos na boca, de tirar o fôlego. Beijo de novela. Ele sabia beijar como ninguém, suas bocas se encaixavam do jeito certo, com o sabor ideal, tudo feito sob medida, um pro outro.
Ela secou a garrafa. Nem estava tão bêbada assim, mas resolveu telefonar pra ele. Perguntou sobre o dia, perguntou sobre coisas frugais. Faltou dizer que o amava tanto que, se pudesse, entraria pelo telefone, descalça e tontinha de tudo.
Quando desligou o telefone, estava sentada em alguma nuvem. A voz de seu amado ecoando em seus ouvidos, o coração batendo descompassado. Resolveu tomar um banho, água quase fria, queria tirar da pele o sentimento incontrolável por ele. Deixou a água escorrer pelo corpo, pra passar a tonteira, pra voltar pra realidade. O resto do dia sonhando. Sonhando com ele.
Amor de verdade é assim, não adianta tentar fugir dele. O amor fica.
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