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Não tenho um só livro publicado. Pra quê publicar um livro, pergunto eu? Hoje em dia, a maioria das editoras se transformaram em uma mistura de gráfica com buffet infantil! Eles imprimem os textos, fazem uma capa meia-boca, uma revisão gramatical que muito deixa a desejar, promovem uma festinha brega em uma livraria e te entregam os exemplares do livro. Você paga a conta, alta por sinal. Daí em diante, vire-se!
E onde está o reconhecimento ao trabalho do autor? Ah, diriam os editores: venda os livros e nós reconheceremo$ o seu trabalho.
Já briguei com editor. Já mandei editor pra aquele lugar que você bem pode imaginar qual é. Já enviei cópias de minhas crônicas a muitas editoras. E já perdi meu tempo com isso diversas vezes.
Certa vez, participei de um concurso de crônicas. Não sei onde estava a minha cabeça. Minha crônica, uma das mais lidas neste blog, sequer foi classificada. O livro me deu tanta vergonha que nem divulguei neste blog. Um panfleto, um horror ( é, dona editora, eu não gostei!).
Difícil ter o seu trabalho reconhecido. Difícil ter o seu mérito colocado no patamar que merece ter. E, por isso mesmo, eu prefiro ser blogueira a ser escritora. Ao menos, os 47 mil visitantes do meu blog sempre voltam aqui. Voltam e reconhecem que meus dedinhos digitam palavras que vão de encontro à sua inteligência e sensibilidade. Perder-me entre prateleiras de uma livraria, esperando que um exemplar seja tocado, escolhido e comprado? Não sou Paulo Coelho, não sou Rubem Fonseca. Sou apenas Cláudia, que assina Diva Latívia.
E é por isso, leitor, que todos os meus textos estão flutuando na internet. Sem um só registro na Biblioteca Nacional, sem um só lançamento, noite de autógrafos. Meu trabalho tem o seu reconhecimento e eu sou, por assim dizer, uma desconhecida.
É o mundo dos negócios. Um mundo do qual eu me recusei a participar. Meu talento não está à venda em demanda. Nem pagarei pra ver um monte de livros amontoados no quartinho dos fundos de minha casa. Ou reconhecem o meu talento, ou jamais teremos um livro com as crônicas que assino. E “TEJE DITO”! Meus leitores pedem um livro, mas eu não sou famosa, não causei estragos, nem escândalos. Não sou prostituta famosa, nem sou criminosa reconhecida. Qual valor terá um livro publicado por alguém honesta, ficha limpa, casada, trabalhadora? Não é mesmo?
Que este texto seja desculpado pelos meus leitores. Esta postagem é um comunicado às muitas editoras que me procuram e oferecem pouco, pra ter o melhor de mim: meus textos.
PS: Caros editores, se algum de vocês ainda tiver um pingo de bom discernimento, entre em contato ( duvido!).
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
24 de mar. de 2012
ÀS EDITORAS: EU ME RECUSO A PARTICIPAR DISSO!
Não tenho um só livro publicado. Pra quê publicar um livro, pergunto eu? Hoje em dia, a maioria das editoras se transformaram em uma mistura de gráfica com buffet infantil! Eles imprimem os textos, fazem uma capa meia-boca, uma revisão gramatical que muito deixa a desejar, promovem uma festinha brega em uma livraria e te entregam os exemplares do livro. Você paga a conta, alta por sinal. Daí em diante, vire-se!
E onde está o reconhecimento ao trabalho do autor? Ah, diriam os editores: venda os livros e nós reconheceremo$ o seu trabalho.
Já briguei com editor. Já mandei editor pra aquele lugar que você bem pode imaginar qual é. Já enviei cópias de minhas crônicas a muitas editoras. E já perdi meu tempo com isso diversas vezes.
Certa vez, participei de um concurso de crônicas. Não sei onde estava a minha cabeça. Minha crônica, uma das mais lidas neste blog, sequer foi classificada. O livro me deu tanta vergonha que nem divulguei neste blog. Um panfleto, um horror ( é, dona editora, eu não gostei!).
Difícil ter o seu trabalho reconhecido. Difícil ter o seu mérito colocado no patamar que merece ter. E, por isso mesmo, eu prefiro ser blogueira a ser escritora. Ao menos, os 47 mil visitantes do meu blog sempre voltam aqui. Voltam e reconhecem que meus dedinhos digitam palavras que vão de encontro à sua inteligência e sensibilidade. Perder-me entre prateleiras de uma livraria, esperando que um exemplar seja tocado, escolhido e comprado? Não sou Paulo Coelho, não sou Rubem Fonseca. Sou apenas Cláudia, que assina Diva Latívia.
E é por isso, leitor, que todos os meus textos estão flutuando na internet. Sem um só registro na Biblioteca Nacional, sem um só lançamento, noite de autógrafos. Meu trabalho tem o seu reconhecimento e eu sou, por assim dizer, uma desconhecida.
É o mundo dos negócios. Um mundo do qual eu me recusei a participar. Meu talento não está à venda em demanda. Nem pagarei pra ver um monte de livros amontoados no quartinho dos fundos de minha casa. Ou reconhecem o meu talento, ou jamais teremos um livro com as crônicas que assino. E “TEJE DITO”! Meus leitores pedem um livro, mas eu não sou famosa, não causei estragos, nem escândalos. Não sou prostituta famosa, nem sou criminosa reconhecida. Qual valor terá um livro publicado por alguém honesta, ficha limpa, casada, trabalhadora? Não é mesmo?
Que este texto seja desculpado pelos meus leitores. Esta postagem é um comunicado às muitas editoras que me procuram e oferecem pouco, pra ter o melhor de mim: meus textos.
PS: Caros editores, se algum de vocês ainda tiver um pingo de bom discernimento, entre em contato ( duvido!).
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