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Começa mais uma semana. Segunda-feira, ninguém compreende esse dia! Para a maioria das pessoas, um dia indesejável, basta observar o semblante de algumas pessoas ao nosso redor, para sentir o drama. Nesse dia a gente engata a primeira marcha e segue em frente, rumo ao trabalho, à faculdade, ao banco, aos muitos compromissos que, teimosamente, são agendados justamente para o dia que precede o final de semana. Um balde de água fria pra nos acordar e fazer-nos voltar ao frenético ritmo do cotidiano.
A incompreendida segunda-feira, vista sob outro prisma, antecede a terça-feira, que nada mais é do que a prova de que o tempo não para e de que amanhã será quarta-feira. Interessante isso! Em breve será quinta-feira, véspera de sexta-feira! Ah, que delícia o sábado, que preguiçoso o domingo!
Corri até o calendário. Nossa! Dia 19 de março! Em breve será Páscoa, depois virá o dia das mães, as festas juninas, o dia dos pais, o dia das crianças e, finalmente, o Natal e o ano novo.
Enquanto isso, a gente suspira resignado quando escuta a musiquinha do Fantástico, tocada em alto e bom som em nosso televisor, ou no televisor de algum vizinho. É o final do fim de semana, é uma espécie de marcha fúnebre que avisa: amanhã será segunda-feira, dia de enfrentar o começo da semana. Tudo de novo, sempre adiante!
Isso tudo pode parecer terrível, isso se apenas considerarmos que o tempo voa, que momentos bons não retrocedem e que estamos caminhando rumo ao desconhecido. Mas, nesta vida, nossa postura diante de toda e qualquer adversidade, ou dúvida, pode temperar a vida, seja de modo exagerado, apimentado, ou sem sabor. Tudo depende dos ingredientes usados e do bom senso nas pitadas e doses utilizadas.
Do que estou falando, afinal? Falo do ânimo de cada um, para fazer a vida valer a pena. Outro dia ganhei um vaso de flores. Os botões estavam fechados, a plantinha pareceu ser muito frágil, cheguei a duvidar que sobrevivesse dentro de um apartamento. A cada dois, ou três dias, limitei-me a regá-la com um pouquinho de água. Há uma semana repito o mesmo ritual: encho metade de um copo com água e rego a terra da plantinha. Pois hoje, depois desse tempo, os botões, antes fechados, amanheceram abertos. A plantinha exibiu sua beleza, ofereceu sua delicadeza e demonstrou ter respostas a muitas perguntas que faço. A vida não usa calendário, de modo ininterrupto segue em frente. A vida floresce, sem se importar com o dia da semana.
Hoje é segunda-feira, o dia em que o vasinho de “lágrimas de Cristo” amanheceu coberto de flores brancas. Esse o tempero que faltava para adocicar suavemente os compromissos do dia. Irei sorrindo, para aproveitar a florida segunda-feira.
Aqui você encontrará temas ligados a comportamento, relacionamentos e cotidiano.
É proibida a reprodução não autorizada dos textos deste blog, de acordo com a Lei nº9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais.
Apresentação
Este blog nasceu no blog Janela das Loucas, onde assinava "Diva Latívia". Ali permaneci durante muito tempo, como autora principal das crônicas do blog. Redescobri que escrever é vital pra mim, guiada e editada por Abílio Manoel, cantor, compositor, cineasta e meu querido amigo. O Janela das Loucas não existe mais, Abílio foi embora pro Céu. Escrevo porque tenho esse dom divino, mas devo ao Abílio este blog, devo ao Abílio a saudade que me acompanha diariamente. Fiz e faço deste blog uma homenagem a aquele que se tornou meu irmão, de alma e coração. Aqui o tema é variado: cotidiano, relacionamentos e comportamento, em prosa e versos.
19 de mar. de 2012
A FLORIDA SEGUNDA-FEIRA
Começa mais uma semana. Segunda-feira, ninguém compreende esse dia! Para a maioria das pessoas, um dia indesejável, basta observar o semblante de algumas pessoas ao nosso redor, para sentir o drama. Nesse dia a gente engata a primeira marcha e segue em frente, rumo ao trabalho, à faculdade, ao banco, aos muitos compromissos que, teimosamente, são agendados justamente para o dia que precede o final de semana. Um balde de água fria pra nos acordar e fazer-nos voltar ao frenético ritmo do cotidiano.
A incompreendida segunda-feira, vista sob outro prisma, antecede a terça-feira, que nada mais é do que a prova de que o tempo não para e de que amanhã será quarta-feira. Interessante isso! Em breve será quinta-feira, véspera de sexta-feira! Ah, que delícia o sábado, que preguiçoso o domingo!
Corri até o calendário. Nossa! Dia 19 de março! Em breve será Páscoa, depois virá o dia das mães, as festas juninas, o dia dos pais, o dia das crianças e, finalmente, o Natal e o ano novo.
Enquanto isso, a gente suspira resignado quando escuta a musiquinha do Fantástico, tocada em alto e bom som em nosso televisor, ou no televisor de algum vizinho. É o final do fim de semana, é uma espécie de marcha fúnebre que avisa: amanhã será segunda-feira, dia de enfrentar o começo da semana. Tudo de novo, sempre adiante!
Isso tudo pode parecer terrível, isso se apenas considerarmos que o tempo voa, que momentos bons não retrocedem e que estamos caminhando rumo ao desconhecido. Mas, nesta vida, nossa postura diante de toda e qualquer adversidade, ou dúvida, pode temperar a vida, seja de modo exagerado, apimentado, ou sem sabor. Tudo depende dos ingredientes usados e do bom senso nas pitadas e doses utilizadas.
Do que estou falando, afinal? Falo do ânimo de cada um, para fazer a vida valer a pena. Outro dia ganhei um vaso de flores. Os botões estavam fechados, a plantinha pareceu ser muito frágil, cheguei a duvidar que sobrevivesse dentro de um apartamento. A cada dois, ou três dias, limitei-me a regá-la com um pouquinho de água. Há uma semana repito o mesmo ritual: encho metade de um copo com água e rego a terra da plantinha. Pois hoje, depois desse tempo, os botões, antes fechados, amanheceram abertos. A plantinha exibiu sua beleza, ofereceu sua delicadeza e demonstrou ter respostas a muitas perguntas que faço. A vida não usa calendário, de modo ininterrupto segue em frente. A vida floresce, sem se importar com o dia da semana.
Hoje é segunda-feira, o dia em que o vasinho de “lágrimas de Cristo” amanheceu coberto de flores brancas. Esse o tempero que faltava para adocicar suavemente os compromissos do dia. Irei sorrindo, para aproveitar a florida segunda-feira.
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