O final da década de 70 e o começo da década de 80
assistiram à minha adolescência. A música daquela época marcou essa fase. Momentos inesquecíveis. Os bailinhos de
garagem, o primeiro beijo, a turma de amigos, os colegas de escola.
Inesquecível! A gente dançava solto, às
vezes juntinho e de rosto coladinho.
Exemplo dessa época é
o ator John Travolta e o filme Saturday Night Fever, a trilha sonora que até
hoje guardo no antigo vinil. Sou colecionadora dos “bolachões”, ouvidos no moderno
toca-discos estilo retrô. Saudosista,
talvez, mas aquele tempo eternizou seus
segundos. Tudo era belo, inocente e as melodias eram contagiantes. Algo
especial acontecia naquela fase: tudo era mágico, o mundo parecia perfeito.
Eu tinha uma cantora favorita, no primeiro acorde da canção “I
Feel Love”, eu corria pra pista de dança. Donna Summer, sua voz perfeita, seu
ritmo envolvente, era a intérprete dessa música.
Diva, esse o adjetivo que melhor define Donna Summer. Hoje,
o Céu ganhou outra estrelinha e eu começo a desconfiar que, mais e mais, o
coral de anjos está afinadíssimo. Talvez aconteça entre nuvens um bailinho
celestial, com ritmo de discoteca, luzes negras, sequenciais, o infinito
coberto de fumaça de gelo seco. Que festa!
Hoje, faleceu uma de minhas “divas” favoritas. Donna Summer, você deixará saudade.
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