Após a vacina contra gripe, contraí a própria. Enfim, estou
gripada, mas dizem que é reação da dita cuja: a tal vacina. Amanheci com o
corpo dolorido, a garganta irritada, vontade de fazer nada. A cidade de São
Paulo em pleno caos, devido à greve dos metroviários. O trânsito cruelmente
travado. O povo sofre!
De pijama e pantufinhas preparei meu café da manhã, enquanto
mimava meu novo filhote: Bono Latívio, o cãozinho. Com frio, enrolei-me no
edredom e assisti ao telejornal da manhã. Somente meus olhinhos pra fora da
coberta. Eu e Bono, um mundinho momentaneamente perfeito. Tudo lá fora pareceu
alheio à nossa felicidade, ao nosso aconchego. Coisa boa que é viver, que delícia
ter um refúgio quentinho e seguro (esta ideia eu dividi com meu cãozinho).
Friozinho bom esse da febre!
Vacina contra gripe? Teria sido melhor pegar a própria em
alguma madrugada, na balada, ou em um banho de chuva, descalça e desajuizada. É
o que farei, para testar sua eficácia, essa vacina que me aguarde! Apanharei a
garoa paulistana, sem levar capa de chuva ou casaco impermeável. Molharei meus
pés, as meias. Tomarei sorvete a caminhar contra o vento gelado. E depois, se
eu sequer espirrar, saberei que a injeção que tomei ontem não valeu a pena. Será que valeu? Afinal essa moleza, essa
preguiça viral me obrigou a cancelar os compromissos chatos deste dia inusitado.
Indisposta, despeço-me. Até o próximo texto, sem tantos
delírios febris.
2 comentários:
Pois é Diva, bem que eu te avisei, não acredito em vacina!! Na próxima, toma um sorvete que é mais gostoso e não tem efeito colateral! Rsrs Bj
Débora,
Bem-vinda ao Diva Latívia! Pode deixar, vacina daqui em diante só que vai tomar será o Bono, meu cãozinho! rsrsrs
Beijo!
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