
Mirela é a mais velha. Depois dela nasceram mais dois irmãozinhos. Todos de olhos bem azuis, iguais aos dela.
Ela é ruivinha e usa trancinhas nos cabelos. Tem sardas no nariz.
Sua cores preferidas são vermelho e amarelo. Na caixa de lápis de cor, sempre são esses que primeiro terminam. Ela aponta até acabar.
Tem uma cachorrinha, o nome dela é Continha e seus pêlos são brancos feito neve. Vão todas as manhãs até à pracinha passear.
No frio, Mirela usa cachecol de lã , que sua avó tricotou.
No aniversário foi sua tia quem preparou seu bolo preferido, chocolate com cobertura de brigadeiro.
Ganhou de presente uma boneca Emília, de pano, que sua mãe costurou. Emília usa vestidinho verde, tem cabelinhos de fios de lã e seus olhinhos são de botão. É a sua nova filhinha.
Mirela adormeceu ouvindo uma cantiga de ninar. Sonhou que estava nas estrelas, levando Continha e Emília pra brincar. As nuvens eram macias, pularam até se cansar. Um sonho cor-de-rosa.
Boa noite, Mirela. Amanhã você vai acordar e irá tudo recomeçar.
Um texto incomum, porque não escrevo nada pra crianças, ou sobre crianças. 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil. Foi na infância que tive a alegria de aprender a ler e escrever. Livros acompanharam minha vida toda. Isso se tornou um privilégio, nem todos têm acesso a boas escolas. Que a leitura seja mais estimulada entre as crianças, é o que espero.
Um comentário:
Linda....
Agora tem talento tanbém pra histórias infantis !!!
Parabéns....texto mravilhoso!!
Beijos
Postar um comentário