
O televisor ligado no telejornal. Bem cedinho, a xícara de café forte em minhas mãos. Sexta-feira, véspera da melhor fatia do bolo semanal: sábado e domingo. Amanheci esperançosa: o dia passará depressa, logo será noite e poderei suspirar aliviada. Bem-vindo, final de semana!
O noticiário rolava solto na TV. Tragédias, acidentes, problemas políticos e econômicos. O sono parecia querer vencer o meu despertar. Olhei pro relógio desanimada. Hora de ir trabalhar. Rumei em direção à cozinha, busquei outra xícara de café. No caminho de volta para a sala, escutei o locutor do telejornal dizer que hoje é o “Dia do Homem”.
Homem que é homem não precisa provar a macheza pra ninguém. Homem que é homem não tem força nos punhos, mas no coração. Homem que é homem chora, se emociona, sorri feito menino e tem brilho no olhar. Tem uma pitada, maior ou menor, de romantismo. Se apaixona, fica bobo, vira poeta ainda que sem versos a registrar. Gestos, manias, o jeito de andar, sorrir e falar. Homem, desde menino, tem um encanto particular. São metades do nosso universo, que fica incompleto sem o par. Avô, pai, filho, irmão, sobrinho, primo, amigo, namorado, marido. Ah, vocês dão um trabalho imenso, mas sem vocês a vida não teria graça! Parabéns, pelo seu dia, garotos! Isso merece uma comemoração. O dia é de vocês, a conta é sua! Onde hoje vão nos levar?
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